Os Temas Mitológicos são uma constante em elementos decorativos utilizados nos palácios, monumentos e jardins portugueses e nas artes em geral.
Através de três espaços distintos, convidamos pais e filhos a fazer um percurso em torno de um dos deuses que, desde longa data, está representado no nosso território: o deus Baco. Os espaços que escolhemos são o Museu Nacional de Arqueologia, o Museu Nacional dos Coches e o Palácio Nacional da Ajuda.
Atena, deusa da Sabedoria e da Razão, será a divindade que nos vai acompanhar nesta viagem. Deusa paralelamente pacificadora e guerreira, protetora da agricultura e dos artesãos, é também a protetora da cidade com o seu nome.
Tem como símbolos a lança, a égide ou o escudo, e o capacete. A coruja é o animal consagrado à deusa e a oliveira é a sua espécie vegetal, símbolo da sabedoria e da razão.
Minerva é a homóloga da grega Atena, é “filha de Zeus detentor da égide, Atena de olhos garços”, segundo
o poeta Hesíodo, e de Métis. Quando estava grávida, Métis anunciou a Júpiter que teria em primeiro lugar uma filha e, de seguida, um filho que se tornaria senhor do céu. O rei dos deuses, assustado com tal profecia, engoliu Métis. Passado algum tempo, foi acometido de fortíssima dor de cabeça, tendo pedido a Hefesto/Vul-
cano que lhe rachasse a cabeça com o machado. Assim nasceu Atena, já adulta e armada com capacete e lança para ajudar os deuses na guerra con
tra os Titãs.Atena/Minerva têm também inúmeras representações em Portugal, quer de Época Romana, quer muitos séculos depois. Vamos conhecer algumas das suas representações, em três museus nacionais.